sábado, 12 de dezembro de 2009

Paris, Eu Te Amo


Paris já foi cenário para muitas histórias cinematográficas. A mais bela que vem em minha cabeça é a animação Ratatouille, onde a cidade luz é mostrado por um ratinho que tem o dom da gastronomia. E, junto com a animação da Pixar, a capital da França também tem não um, mas 21 pontos de vista diferentes sobre ela, que é mostrado em Paris, Eu te Amo.

Primeiro de uma série de filmes de um projeto chamado "Cidades do Amor", com Nova York (este sendo lançado no Brasil em 18 de dezembro) e Rio de Janeiro os próximos da lista, Paris tem histórias paralelas e independentes onde o amor é presente em vários elementos como paixão, carinho, fraternidade e desencontros. Foram recrutados para a "aventura" cineastas do cálibre de Gus Van Sant, os irmãos Coen, Wes Craven, Alexander Payne, Tom Tykwer, Walter Salles & Daniela Thomas, só para citar alguns rostinhos mais conhecidos.

Com um filme deste porte, o resultado acaba ficando aquém, em razão de uma produção deste gênero costumar ser irregular. Mas isto não tira o brilho da produção, que tem curtas maravilhosamente bem conduzidos como o dos brasileiros Walter Salles & Daniela Thomas, que contam uma comovente história de uma babá ou de Alexander Payne, com uma verdadeira homenagem a Paris, sob a visão de uma turista norte-americana que narra sua estadia pela cidade e de Isabel Coixet, que mostra o renascimento de um casamento. Vale também lembrar dos curtas dirigidos por Tom Tykwer, Olivier Schmitz, Richard LaGravanese, Sylvain Chomet e os irmãos Coen, estes dois últimos usam o elemento da comédia.

Paris, Eu te Amo tem curtas ótimos e irregulares, mas não deixa de ser uma boa experiência cinematográfica, onde podemos conhecer bairros de Paris e o por que dela ser uma das cidades mais românticas do mundo.

Cotação: 7,5

Título Original: Paris, Je t'aime
País de Origem/Ano de Produção: França, 2006
Direção: Olivier Assayas, Frédéric Auburtin & Gérard Depardieu, Joel Coen & Ethan Coen, Gurinder Chadha, Sylvain Chomet, Isabel Coixet, Wes Craven, Alfonso Cuarón, Christopher Doyle, Richard LaGravanese, Vincenzo Natali, Alexander Payne,Walter Salles & Daniela Thomas, Bruno Podalydès, Olivier Schmitz, Nobuhiro Suwa, Tom Tykwer, Gus Van Sant
Roteiro: Tristan Carné, Emmanuel Benbihy, Ethan Coen, Joel Coen, Olivier Assayas, Gurinder Chadha, Gena Rowlands, Sylvain Chomet, Richard LaGravenese, Vincenzo Natali, Raphaël Nadjari, Isabel Coixet
Elenco: Gaspard Ulliel, Steve Buscemi, Catalina Sandino Moreno, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Nick Nolte, Ludivine Sagnier, Maggie Gyllenhaal, Bob Hoskins, Natalie Portman, Fanny Ardant, Ben Gazzara, Marianne Faithfull, Gena Rowlands,Elijah Wood.

11 comentários:

Cleber Eldridge disse...

Tenho um apego tão grande por este filme, gosto muito dele - mal posso esperar pela continuação da franquia, que não tive a chance de ver na Mostra de São Paulo!

Mayara Bastos disse...

Cleber, entendo. E acho que o Nova York parece ser melhor que este, por que deu para perceber o sucesso que ele fez na Mostra. ;)

Vinícius P. disse...

Como cinema, acaba faltando uma maior integração entre os curtas, mas de qualquer forma é um longa interessante. Gosto muito dos curtas de Alexander Payne e Gus Van Sant.

Kamila disse...

Mayara, tenho certa relutância em relação a filmes assim, porque eles podem ser bem irregulares. Mas, como gosto da cidade parisiense, quero dar uma chance a este filme.

Pedro Henrique Gomes disse...

Gosto de quase todos, menos o do Van Sant (esse "artista" ainda não me enganou).

Mayara Bastos disse...

Vinícius, concordo com seu comentário. E o do Alexander Payne é um dos meus favoritos. ;)

Kamila, é irregular sim, mas tem bons segmentos. Vale a pena por mostrar as maravilhas que Paris tem. ;)

Pedro, também não gostei muito do curta do Gus Van Sant. ;)

Reinaldo Glioche disse...

Gosto bastante desse filme. E acho a idéia de realizar longas assim muito promissora. Tanto o é, que pegou. Vou ver New York, i love you nesse fds.
Bjs Mayara!

Wally disse...

Parafraseando Pablo Villaça, esses filmes coletivos sempre são irregulares mesmo. Mas, tirando isso, adorei "Paris, Eu Te Amo". Meus preferidos, que eu me lembre, foram os de Van Sant, Payne, Salles/Thomas, Coen, Schmitz e Natali.

O pior foi o de Doyle, seguido pelo de Auburtin/Depardieu e o de Podalydés.

Nota 8,0

Matheus Pannebecker disse...

"Paris, Te Amo" é sim irregular, mas tem alguns momentos de puro brilhantismo - como os curtas de Alexander Payne e o de Isabel Coixet. Sem falar da bela música "La Même Histoire", lindamente cantada pela Feist.

Mayara Bastos disse...

Wally, são mesmo. Os que você citou só não gosto muito do Van Sant, Natali, Doyle e Auburtin/Depardieu, que é muito parado. ;)

Matheus, com certeza. E esta música é belíssima mesmo. ;)

Dewonny disse...

Achei mediano, pois tem curtas q eu gostei, outro nem tanto, mas o legal de td é ver esse enorme quantidade de nomes importantes envolvidos no msm projeto, é gratificante ver esse atores, atrizes e diretores fazendo cinema!
Bjo! Diego!