quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009: Um ano de conquistas, desafios e muitos filmes


O ano de 2009 será lembrado de muitas formas. Em 365 dias que trabalhamos duro para ter o que deseja, enfrentou muitos empecilhos e conseguiu conquistar muitos sonhos e até o que não estava planejado e, infelizmente, muitas tristezas e derrotas por parte desta sociedade difícil e injusta.

Com tantos desafios vencidos, como por exemplo o trabalho árduo, vestibular e término de ensino médio ou algum derivado, sempre existe a recompensa que é recebida no fim do ano, com a oportunidade de juntar as pessoas que ama e celebrar o começo de um novo ano, que certamente desejamos que seja maior e melhor do que o passado.

Mas mesmo com anos, séculos ou décadas temos sempre que refletir sobre o que somos, o que mudou em nós mesmos e/ou que podemos alterar em nós mesmos. È um dilema importante e fundamental para a formação de seres humanos felizes e honestos e sempre olhar para frente e nunca ligar para que os outros pensam ao contrário sobre o que você é capaz.

E sempre que precisarmos de companhia nas horas mais precisas, podemos sempre contar com o cinema, um maravilhoso contador de histórias e que 2010 seja um ano de muitas conquistas, felicidade, saúde e, principalmente, filmes maravilhosos.

P.S.: Gostaria de agradecer a todos que passaram pelo Apaixonada por Cinema, por todos os amigos que consegui fazer aqui e a todos os blogueiros amigos cinéfilos, que com seus maravilhosos blogs, fazem um belo trabalho de transmitir a paixão que temos em comum: o cinema. Muito obrigado... and HAPPY NEW YEAR!

Logo abaixo, um vídeo feito pelo holandês Kees Van Dijkhuizen, com uma retrospectiva cinematográfica em 7 minutos:

domingo, 27 de dezembro de 2009

Lua Nova


"Eu estava proibida de lembrar, mas com medo de esquecer... Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado e ainda continuar batendo? Nos últimos dias, eu tinha passado por muitas experiências que poderiam ter acabado comigo, mas isso não me deixou mais forte. Ao contrario, eu me sentia horrivelmente frágil, como se uma única palavra pudesse me despedaçar." Este é um trecho de Lua Nova, o segundo volume de uma série de livros escritos pela então desconhecida autora Stephenie Meyer. Depois do começo em Crepúsculo e tom de independente do filme, este segundo tem uma história mais madura e mostra bem sobre os conflitos sobre a perda do grande amor.

O filme mostra a heroína Bella Swan (Kristen Stewart), que acaba de completar 18 anos e seu namoro com o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) está fluindo bem. Quando ela ganha um festa de aniversário da "família" de seu amado, acaba sofrendo um acidente, que faz com que Edward decide terminar seu relacionamento com Bella, com esta se amargando em uma profunda depressão.

Mas esta baixa estima acaba aos poucos quando ela acaba aproximando-se mais de Jacob Black (Taylor Lautner). Depois dessa amizade crescer, além de estar viciada em adrenalina, Bella também descobre um dos segredos de Jacob, que é um lobisomem e inimigos ancestrais do vampiros.

Lua Nova ganha pontos por ser mais maduro que seu filme anterior, em parte técnica. Destaques ficam por conta da trilha sonora, com destaque para a instrumental composta pelo francês Alexandre Desplat, em mais um belo trabalho. Neste quesito técnico se deve muito ao diretor Chris Weitz, conhecido pela também fantasia A Bússola de Ouro. Mas os efeitos visuais e o roteiro, com alguns trechos importantes que acabaram de fora ou com alguns conflitos não muito explorados dificultam um pouco a fluidez do filme, mas sem tirar méritos.

Lua Nova tem suas falhas, mas serve como um bom entretenimento, mas isso não é problemas para fãs cativos da saga (com todo o respeito, prefiro a literatura). Tecnicamente, é melhor que Crepúsculo e esperamos um bom filme-pipoca, e só. Mas primeiro, aconselho a se aventurar aos livros, que acabam trazendo uma qualidade muito superior a película.

Cotação: 7,0

Título Original: The Twilight Saga: New Moon
País de Origem/Ano de Produção: EUA, 2009
Direção: Chris Weitz
Roteiro: Melissa Rosenberg, baseado em livro de Stephenie Meyer
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Michael Sheen, Dakota Fanning, Billy Burke, Cameron Bright, Anna Kendrick, Peter Facinelli, Rachelle Lefevre.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Austrália


Lembro quando as primeiras imagens de Austrália, filme dirigido por Baz Luhrmann, conhecido por filmes como Romeu + Julieta e Moulin Rouge - Amor em Vermelho foram divulgados. Era vendido pela distribuidora como um novo ...E o Vento Levou. Ou seja, foi um grande hype publicitário para tentar repetir o sucesso do filme mencionado.

O que podemos comparar com o filme de 1939 é a história de Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman), uma inglesa que acabou herdando uma fazenda de gado falido de seu marido, que é localizado na Austrália. Ela acaba descobrindo que a terra está sendo desejado por um barão local, que faz de tudo para colocar a fazenda á falência. Com a ajuda do Vaqueiro (vivido por Hugh Jackman), Sarah deve levar 1500 cabeças de gado para Darwin, e vender para soldados do exército australiano, na época da Segunda Guerra Mundial.

Um dos pontos fortes (ou talvez os melhores da película) é sua parte técnica. È um deleite para os olhos, como por exemplo os figurinos, que concorreram ao Oscar, apesar de ter sequências feitas em computador, que acabam tirando o brilho da edição e a duração do filme não colabora com a fluidez da história e o roteiro com falhas da história, a trilha sonora instrumental não muito memorável com direito a uma homenagem repetitiva para o clássico O Mágico de Oz, além da falta de química entre Nicole Kidman e Hugh Jackman.

Austrália tinha tudo para ser um filme marcante, assim como foi ...E o Vento Levou, mas só se sustenta com sua parte técnica. Não é uma produção que conta sobre a história da Austrália, mas se precisar de uma espécie de sonífero para domir, é um programa perfeito em razão de suas quase três horas de duração.

Cotação: 5,0

Título Original: Australia
País de Origem/Ano de Produção: EUA/Austrália, 2008
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Stuart Beattie, Baz Luhrmann, Ronald Harwood e Richard Flanagan, baseado em estória de Baz Luhrmann
Elenco: Nicole Kidman, Hugh Jackman, Brandon Walters, David Wenham, Bryan Brown, Bruce Spence, Jack Thompson, Bill Hunter.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

MeMe - As 13 vozes da minha vida

O nosso grande amigo Wally, dos blogs Cine Vita e o pessoal The Spotless Mind of Wally nos passou um MeMe bastante interessante. Para mim, o quesito música é fundamental em minha vida, como o cinema. Muitas canções passam por nossa vida e, marca gerações e também personalidades. Então, listo uma seleção simplescom 13 vozes que marcam minha trajetória e também não param de tocar em meu MP3.





Bruce Springsteen - Streets of Philadelphia






Glen Hansard and Marketa Irglova - Falling Slowly





James Taylor - Our Town



Madonna - Who's That Girl



Michael Jackson - Thriller



Phoenix - 1901













Repasso o MeMe para:

Bruno, do BS Movies
Diego, do Cine Dewonny
Reinaldo, do Claquete
Jeniss, do Dia do Cinéfilo Inútil
Matheus, do Cinema e Argumento

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Trilha Sonora da Semana


Avatar, por James Horner

O americano James Horner tem como trabalhos principais as trilhas sonoras de filmes como Lendas da Paixão, Coração Valente, Titanic (esta rendendo-lhe o Oscar e o Grammy) e mais recente - e belíssima O Menino do Pijama Listrado. Agora volta a trabalhar na trilha sonora de um filme de James Cameron, no aguardadíssimo Avatar. O score trás ótimas composições e boas misturas de suspense e aventura, e até com toques de drama. Os destaques ficam com as faixas "You Don't Dream in Cryo", "Pure Spirits of the Forest", "Becoming One of the People Becoming One with Neytiri" (a melhor), "Scorched Earth", "War". E também não podemos esquecer da música-tema "I See You", cantada pela inglesa Leona Lewis, que por opinião pessoal, não acho uma canção interessante. Vale lembrar que esta canção e a trilha foi indicada ao Globo de Ouro. Não seria surpresa se James Horner ganhasse o Oscar por este trabalho. O filme tem estreia mundial marcada para 18 de dezembro. Para fazer o download da trilha, clique aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Paris, Eu Te Amo


Paris já foi cenário para muitas histórias cinematográficas. A mais bela que vem em minha cabeça é a animação Ratatouille, onde a cidade luz é mostrado por um ratinho que tem o dom da gastronomia. E, junto com a animação da Pixar, a capital da França também tem não um, mas 21 pontos de vista diferentes sobre ela, que é mostrado em Paris, Eu te Amo.

Primeiro de uma série de filmes de um projeto chamado "Cidades do Amor", com Nova York (este sendo lançado no Brasil em 18 de dezembro) e Rio de Janeiro os próximos da lista, Paris tem histórias paralelas e independentes onde o amor é presente em vários elementos como paixão, carinho, fraternidade e desencontros. Foram recrutados para a "aventura" cineastas do cálibre de Gus Van Sant, os irmãos Coen, Wes Craven, Alexander Payne, Tom Tykwer, Walter Salles & Daniela Thomas, só para citar alguns rostinhos mais conhecidos.

Com um filme deste porte, o resultado acaba ficando aquém, em razão de uma produção deste gênero costumar ser irregular. Mas isto não tira o brilho da produção, que tem curtas maravilhosamente bem conduzidos como o dos brasileiros Walter Salles & Daniela Thomas, que contam uma comovente história de uma babá ou de Alexander Payne, com uma verdadeira homenagem a Paris, sob a visão de uma turista norte-americana que narra sua estadia pela cidade e de Isabel Coixet, que mostra o renascimento de um casamento. Vale também lembrar dos curtas dirigidos por Tom Tykwer, Olivier Schmitz, Richard LaGravanese, Sylvain Chomet e os irmãos Coen, estes dois últimos usam o elemento da comédia.

Paris, Eu te Amo tem curtas ótimos e irregulares, mas não deixa de ser uma boa experiência cinematográfica, onde podemos conhecer bairros de Paris e o por que dela ser uma das cidades mais românticas do mundo.

Cotação: 7,5

Título Original: Paris, Je t'aime
País de Origem/Ano de Produção: França, 2006
Direção: Olivier Assayas, Frédéric Auburtin & Gérard Depardieu, Joel Coen & Ethan Coen, Gurinder Chadha, Sylvain Chomet, Isabel Coixet, Wes Craven, Alfonso Cuarón, Christopher Doyle, Richard LaGravanese, Vincenzo Natali, Alexander Payne,Walter Salles & Daniela Thomas, Bruno Podalydès, Olivier Schmitz, Nobuhiro Suwa, Tom Tykwer, Gus Van Sant
Roteiro: Tristan Carné, Emmanuel Benbihy, Ethan Coen, Joel Coen, Olivier Assayas, Gurinder Chadha, Gena Rowlands, Sylvain Chomet, Richard LaGravenese, Vincenzo Natali, Raphaël Nadjari, Isabel Coixet
Elenco: Gaspard Ulliel, Steve Buscemi, Catalina Sandino Moreno, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Nick Nolte, Ludivine Sagnier, Maggie Gyllenhaal, Bob Hoskins, Natalie Portman, Fanny Ardant, Ben Gazzara, Marianne Faithfull, Gena Rowlands,Elijah Wood.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inimigos Públicos


Michael Mann tem um estilo de conduzir filmes bem interessante. Coloca em seus filmes toda a energia que uma produção do gênero precisa. Um dos pontos principais é a condução da câmera na mão e combinar bem a trilha sonora. Essa versatilidade que vimos em filmes como Fogo Contra Fogo e Colateral acaba mudando de tempo em Inimigos Públicos.

Johnny Depp interpreta um personagem real, que acabou entrando na história americana na época da Depressão dos anos 30, John Dillinger. Ele foi considerado o inimigo público n°1 dos EUA por comandar grandes roubos a bancos, que tinham responsabilidades pela crise econômica que estavam passando. E também vemos o nascimento de uma das maiores instituições mais respeitadas e conhecidas no combate ao crime, o FBI. Daí, Dillinger é caçado pelo agente Melvin Purvis (Christian Bale) e, ao mesmo tempo acaba se envolvendo amorosamente com Billie Frechette (Marion Cotillard).

O que acaba destacando em Inimigos Públicos é sua parte tecnica e também o trabalho de direção de Michael Mann, assim com a atuações competentes de Johnny Depp e Marion Cotillard. Além da eficácia em contar sobre a história inicial do FBI e também a esperteza de Dillinger e, digamos o seu lado "sensível". Destaque também para a ótima trilha sonora de Elliot Goldenthal, bem conduzida com o clima do filme.

Inimigos Públicos é uma obra além de eficiente e bem conduzida, tem uma parte tecnica que é um primor. E acaba contando uma boa história sem nunca cair na monotonia um dos gênero mais populares no cinema: o policial.

Cotação: 8,5

Título Original: Public Enemies
País de Origem/Ano de Produção: EUA, 2009
Direção: Michael Mann
Roteiro: Ronan Bennett, Michael Mann, Ann Biderman, baseado em livro de Bryan Burrough
Elenco: Johnny Depp, Christian Bale, Marion Cottilard, Billy Crudup, Giovanni Ribisi, Stephen Graham, Channing Tatum, David Wenham, Stephen Dorff, Jason Clarke, John Ortiz.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Filmes vistos no mês de Novembro (2009)



Up - Altas Aventuras, de Pete Docter & Bob Petersen (Up, 2009)*


Em Direção ao Sul, de Laurent Cantet (Vers Le Sud, 2005)
Inimigos Públicos, de Michael Mann (Public Enemies, 2009)
Katyn, de Andrzej Wajda (Katyn, 2007)
Star Trek, de J.J. Abrams (Star Trek, 2009)


Controle Absoluto, de D.J. Caruso (Eagle Eye, 2008)
Paris, Eu Te Amo, de Vários (Paris, je t'aime, 2006)
Possuídos, de William Friedkin (Bug, 2006)
Um Homem Bom, de Vicente Amorim (Good, 2008)


Os Reis da Rua, de David Ayer (Street Kings, 2008)


Total: 10 filmes no mês
Revistos: 1 (*)
Vistos no telão: -