sábado, 22 de maio de 2010
2012
Existem os chamados filmes-pipoca, que estão constantemente presentes nas telas. São muitas vezes baseiam-se em HQs, releituras e filmes-catástrofes. Quando ouvimos este último termo acaba vindo em nossa mente o nome do diretor alemão Roland Emmerich, responsável pelos "pipocões" Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. Em 2012, ele usa a velha formula para retratar outro tipo de catástrofe.
Aqui, baseado em uma previsão do calendário Maia, que no dia 21 de dezembro de 2012 é a destruição do planeta. O governo norte-americano formou uma equipe de cientistas que investigam as catástrofes que atingem o mundo. Do outro lado da premissa tem um escritor em crise (interpretado por John Cusack), que tenta retomar uma relação cordial com seus filhos.
Aqui, a história do pai que tenta reconquistar a família acaba ganhando mais atenção do que dos cientistas que tentam achar uma solução para o problema, o que acaba deixando o filme um pouco preguiçoso no decorrer de sua duração, que não é muito rápida. Mas acaba ganhando meritos por seu trabalho na parte técnica, especialmento nos efeitos visuais e som, um deleite nas cenas de ação. Outro destaque é a rápida presença de Woody Harrelson, como o alívio comico da fita e o único que acaba se destacando no elenco.
2012 acaba por se tornar um entretenimento com a marca Roland Emmerich, que a única intenção é divertir, ou seja, um típico filme-pipoca. Pode não ser um filme com grandes lições de moral ou um documentário, mas cumpre bem o seu papel de não se levar muito a sério. Um bom filme.
Cotação: 6,5
2012 (idem, 2009)
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich e Harald Klauser
Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Oliver Platt, Thandie Newton, Danny Glover, Woody Harrelson, George Segal, Tom McCarthy.
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17 comentários:
Não foi tanta atenção que o filme recebeu, assim como seu gênero é um desastre!
Jenson, pois é. Mas não achei um desastre. rsrsrs. ;)
Esse filme é uma verdadeira catástrofe, sem trocadilhos, hehe. Nem pelos efeitos consegui gostar um pouco...
Mais do mesmo do velho Emmerich. Dos que ele realizou, o único até hoje que chamou minha atenção foi o Stargate (aquele do portal do tempo, com o James Spader e o Kurt SRussell, que os agentes vão parar no Egito antigo). Fora isso, como gosta de destruir tudo, esse senhor!
Cultura? O lugar é aqui:
http://culturaexmachina.blogspot.com
Eu quero MUITO (de verdade), que Roland consiga superar essa fase interminável de tentar destruir o mundo e se preocupe mais com o roteiro e atuações do que com efeitos. Quando ele fizer isso, vai ser ótimo, até lá é só entretenimento descartável e destrutivo.
Não consegui gostar desse filme. Achei bem previsível, extremamente longo e até otimista para um filme catástrofe!
Vinícius, pois é. Parece que poucos gostaram do filme. ;)
pseudo-autor, esse do Emmerich não vi, mas do diretor tem coisa pior, como o tal "10.000 A.C", mas esperamos que ele faça um filme "normal", rsrs. ;)
Luis, pois é. E seria mais ou menos um milagre. Esperamos por um filme "light" dele já faz um tempinho. rsrs. ;)
Rafael, entendo. E além de otimista, não o levei muito a sério em sua mensagem, rsrs. ;)
Assisti este filme no cinema, logo depois da sessão, eu quase fui pedir reembolso!
'...cumpre bem o seu papel de não se levar muito a sério'. Considero este o maior erro do filme. Durante as mais de 2 horas fica evidente que o culpado de tudo é o homem e que no momento de pânico e pavor todos querem o perdão. Um filme que trata sobre esses assuntos ligados ao fim do mundo deveria ser levado mais a sério. No final de tudo sobra um filme com bons efeitos especiais e uma história interessante, mas que peca pelo simples fato de não se levar á sério.
http://cinema-em-dvd.blogspot.com/
Mayara,
O filme realiza seu papel de filme pipoca, mas esquece um pouco de roteiro e exagera nos clichês. Como não sou fã do estilo... cansei e achei muito longo, mas vale conferir com um som alto!
Bjo
Concordo com Luis Galvão!
mas, se bem que Independence Day foi bom e inovador, na época...e Stargate e até o Dia depois de amanhã deu pro gasto...
mas, este? realmente INTRAGÁVEL!
parecia que o roteiro havia sido feito por um adolescente imaturo de 14 anos.
Olá Maiara, tudo certo?
Quando assisti "2012" no cinema, eu ficava me debatendo na poltrona e pensando "céus, esse filme não vai acabar nunca?" rs. "2012" é torturante, não dá um momento sequer para o espectador respirar- é o avião voando, as montanhas caindo, o chão desabando... quando vc pensa q vai "desansar", vem a onda e destrói tudo rs. Resultado: efeitos especiais pedestres, amadores e LONGE de qualquer verossimilhança.
concordo que ALGUNS filmes do Rolland Emmerich dão pro gasto, mas esse "2012", ao lado de "Godzilla", é um de seus piores trabalhos.
abs!
Desde do primeiro filme do Emmerich diziam que ele iria ser um visionário. Ainda estou esperando.
Oi Má,
Eu gostei do comentário do Elton. A verdade e´que eu só olhava o relógio quando assisti a 2012 hahaha... queria que Emmerich destruísse logo o mundo fictício dele e parasse de brincar de video game... Céus, ele tem um gosto por catástrofe, tanto que o primor dos efeitos visuais acaba cansando a beleza porque ele não tem qq preocupação em amarrar uma trama decente a esse cenário. Curti muito mais Independence Day e O Dia Depois de Amanhã.
Bjs
O filme é bem divertido! E quando começa a cair tudo, o desespero é evidente! É o melhor momento do filme! Mas é Roland Emmerich, né? Pelo menos, dessa vez, ficou divertido.
Bjs!
Acho que ele é bem por aí mesmo. Um definitivo filme pipoca. Adorei como ele assume esta condição e ainda nos entretem com efeitos tão fantásticos. [7.0]
Raspante, eu ganhei a locação dele. rsrs. ;)
Kahlil, pois é. O filme não quis fazer uma espécie de serviço público, alertar. Mas sim, um entretenimento pipoca. Foi isso que valeu "2012". ;)
André, a duração foi um dos probleminhas do filme, mas os efeitos valeram a pena. Beijos! ;)
Cristiano, e como disse para o Luis, será um milagre Emmerich fazer um filme "normal". rsrs. ;)
Elton, estou bem. E você? Também acho que não precisava ser longo, mas gostei da diversão e do Emmerich, gosto muito de "O Dia Depois de Amanhã". Abraços! ;)
Pedro, acho que todos nós estamos... rsrs. ;)
Madame, querida. O meu favorito do Emmerich é "O Dia Depois de Amanhã" e já está meio que na hora de deixar destes filmes de destruição para trás, mas ele tentou com "10.000 a.C." e não foi muito bem. rsrsrs. ;)
Otavio, também achei. Para passar o tempo, com uma pipoquinha com uma Coca-Cola Zero caiu muito bem. rsrs. Beijos! ;)
Wally, com certeza. Foi bom para distrair um pouco. rsrs. ;)
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